Jornal A Tribuna - Jovens dormem mal, diz pesquisa



Data: Mar 19, 2015   |   Cathegory: Press



Em 15/03/2015, o jornal A Tribuna, publicou a matéria "Jovens dormem mal" citando a Psicoterapeuta Holística e Hipnóloga Myriam Durante e o IPOM - Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente. Confira:

Estudo revelou que 88% dos adolescentes brasileiros têm problemas de sono, como insônia. Uso de celular é uma das causas.

O brasileiro dorme cada vez menos e mal. Essa é constatação de pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM). Estudos apontam que 88% dos adolescentes brasileiros dormem mal e apresentam distúrbios ligados ao sono, como insônia.

Outro levantamento mostrou que 69% dos entrevistados com idades entre 20 e 60 anos avaliam seu próprio sono como ruim e insatisfatório, sendo que 82% afirmam sentir cansaço, sonolência e queda de rendimento em tarefas.

A psicoterapeuta holística e presidente do IPOM, Myriam Durante, afirmou que as noites mal dormidas estão se tornando um problema crônico no País.

“Os vilões do sono ruim estão dentro de casa, na televisão, celular e computador, principalmente os dois últimos, pois interagimos com eles. Temos pouca memória por dormir pouco. Dos adolescentes de 14 a 18 anos, 43% dormem de três a cinco horas por noite. É preciso entender que dormir não é perda de tempo, é saúde.”

A pneumologista Roberta Couto explicou que os distúrbios do sono estão cada vez mais frequentes.

“O mundo eletrônico atrapalha o sono, o estresse, a depressão e a ansiedade também levam à insônia. Já quem tem obesidade e é sedentário tem mais chance de ter apneia, que é parar de respirar por alguns instantes durante a noite.

Problemas com o sono podem levar até ao aumento do peso, pressão, arritmia e depressão.”

O pneumologista Rafael Martins ressaltou que uma noite mal dormida pode causar um acidente de carro ou de trabalho. “Durante a noite, muitos hormônios são produzidos. Em crianças, pode haver até retardo no crescimento e distúrbio motor. Por isso, é importante saber a causa do problema.”
O diretor do Departamento de Sono da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia Cérvico-Facial, Edilson Zancanella, disse que é preciso criar uma rotina para dormir. “É preciso dormir e acordar em horários regulares, em média oito horas, estar em um ambiente agradável e evitar luminosidade e barulho.”
O técnico civil Raphael de Oliveira Rozário, 34, contou que dorme cerca de quatro horas por noite, mas não sente cansaço. “Meu organismo se acostumou com a rotina puxada. Trabalho durante o dia e à noite eu malho e estudo. Demoro a pegar no sono, pois penso em tudo o que tenho direito”, brincou.
Raphael de Oliveira disse que dorme cerca de quatro horas por noite: “Meu organismo se acostumou”, afirma.