Reflexão para o dia das mães!

As mulheres estão ocupando cada vez mais papéis sociais que antes eram exclusivos dos homens, em lugares e meios que no século passado não era nem cogitado se ter uma mulher atuando. Estamos deixando de lado o estigma existente de sexo frágil.

Isso sem dúvida é um grande progresso, inclusive para a autoestima da mulher. Porém, em contra partida, a mulher moderna está adiando cada vez mais o seu papel de mãe, função essa que é de grande importância para a consolidação da autoestima da maioria das mulheres. Com isso, mesmo estando bem profissionalmente, elas não se sentem realizadas por completo.

Então, elas decidem que chegou a hora de ter um filho e dar continuidade a sua existência. Quando o filho chega, aí sim ela se sente plena e realizada, mas aos poucos começa a perceber que essa será sua maior função e a mais importante de todas.

Aqui nesse ponto é que começa o grande choque de realidade: a mulher começa a sentir a responsabilidade de ter uma vida em suas mãos e então, com medo de ser julgada e condenada no futuro, resolve delegar à terceiros a função de criar e educar, deixando essa tarefa para avós, professores, babás, entre outros.

Por conta da rotina atribulada, muitas mulheres deixam de aproveitar a grande dádiva que é poder acompanhar o desenvolvimento de uma vida e de rir e chorar com cada novo aprendizado. Já dizia Agatha Christie: “O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho.”

A mãe é amiga, educadora, advogada, heroína, e tudo mais que o filho precisar que ela seja, pois é ela quem ensina os valores, os princípios e a moral. É quem oferece o ombro amigo no momento certo e que também sabe a hora certa de cobrar.

A mãe é o combustível que move o filho a conquistar aquilo que ele jamais ousaria pensar que conseguiria, pois a mãe, através de palavras amigas e, em outros momentos, palavras duras, porém necessárias, é quem incentiva o filho a querer e a buscar sempre mais. A mãe tem o dom de escutar no silêncio, de entender um olhar, de se doar por completo sem esperar nada em troca, de multiplicar o amor e nunca dividir ou subtrair.

Esse mês, em que se comemora o dia das mães, marca um período de reflexão.  Convido a todas as mulheres a pensarem que tipo de mãe elas são e que tipo de mãe elas gostariam de ser. Será que você exerce esse meu papel de forma satisfatória para você mesma ou será que você deixa que outras pessoas se apropriem do seu direito de ser mãe? Não deixe que seus objetivos profissionais ofusquem esse que sem dúvida é seu maior papel, o de gerar para o mundo a sua extensão, a continuidade da sua existência.