EM 29/06/2016, O REVISTA PENSE LEVE PUBLICOU A MATÉRIA "O colchão é um dos fatores que podem interferir no seu sono" DESTACANDO A PESQUISA REALIZADA PELO IPOM - INSTITUTO DE PESQUISA E ORIENTAÇÃO DA MENTE. CONFIRA A MATÉRIA:
Manutenção correta ajuda a prevenir problemas de saúde
Nada pior do que dormir pouco ou ter um sono de má qualidade, não é mesmo? E segundo o Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), 69% dos brasileiros sofre de dificuldades para dormir. Além da alimentação e do uso de aparelhos eletrônicos durante a noite, a qualidade do colchão e do travesseiro utilizado também está entre os causadores do problema. “Devemos escolher o colchão de acordo com nosso peso. Ele deve ser firme (não duro!), assim como o travesseiro, que não deve ser nem muito alto nem muito baixo, mas ter a distância entre a nossa cabeça e o ombro. Também é importante prestar atenção no revestimento do colchão, que deve ser de tecido fresco e ‘respirar’”, afirma Gilberto Anauate, ortopedista do Hospital Santa Paula, de São Paulo (SP).
De acordo com Marcus Kerekes, gerente de Marketing da área de Consumo e Conforto de Poliuretanos da Dow para América Latina, o que garante conforto ao colchão é a espuma e existem diversas opções no mercado. Entre elas se destacam as vicoelásticas (que são macias e distribuem a pressão do peso do corpo no colchão), as de alta resiliência (que são firmes e evitam que o corpo afunde muito) e as supermacias, que possuem baixa densidade. Outro detalhe que merece atenção é o tempo de uso e a manutenção do colchão. “O mais importante é que o colchão esteja íntegro, sem deformidades, caso contrário poderá causar ou potencializar problemas de saúde. Além disso, é preciso fazer a sua substituição no prazo correto que é de, no máximo, cinco anos”, alerta.
Por fim, é indispensável pensar no calor do material utilizado para fazer o colchão, pois ele pode aquecer e atrapalhar o sono. “Durante o sono, o corpo trabalha para manter a temperatura entre 35°C e 36°C e se houver algo que provoque o aquecimento ocorre um aumento da atividade fisiológica para resfriá-lo, provocando um esforço extra e reduzindo o estado de relaxamento”, explica Anauate.