MAU HUMOR FREQUENTE PODE SER PROBLEMA DE SAÚDE



Data: 08 de julio de 2015   |   Categories: Imprensa



Em 08/07/2015 o Site Universo Jatoba, publicou a matéria "Mau humor frequente pode ser problema de saúde".Citando o IPOM- Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente.

Você que vive irritado com algo ou alguém, preste atenção a essa dica do Universo Jatobá de hoje. O mau humor frequente vai além de um problema que atrapalha a convivência social e pode ser uma doença chamada distimia. O distúrbio psicológico atinge 3% da população mundial, ou seja, atinge cerca de 180 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde.

De acordo com Myriam Durante, psicoterapeuta holística e presidente do Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, por desconhecimento, o mau humor acaba sendo subestimado e não enfrentado como uma doença. “Por acreditar que se trata de um traço de personalidade, quem padece desse distúrbio acaba se acostumando a ser mal humorado e passa a achar normal viver irritado ou aborrecido”, explica.

Myriam diz que, além do mau humor, quem tem distimia, se sente desmotivado e demonstra sentimentos negativos e impaciência. Os principais sintomas da doença são: mau humor, desânimo, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, falta de energia, dificuldades para dormir e se alimentar de maneira saudável, uso de álcool ou drogas.

“Quem tem distimia não consegue ver o lado bom das coisas. Coloca defeito em tudo, não sabe lidar com imprevistos, se sente injustiçado, leva tudo para o lado pessoal e parece que carrega um grande peso nas costas. Não sabe rir dos problemas e das situações que fogem ao seu controle, sofrendo muito quando algo em seu planejamento não dá certo”, diz Myriam.

A psicoterapeuta alerta que a doença não pode ser subestimada. Quem apresenta mau humor com muita frequência corre um risco 30% maior de desenvolver depressão ou algum tipo de fobia. Também há um grande risco da pessoa se envolver com drogas ou álcool, na busca ilusória de acabar com a irritação. “O importante é, quando perceber um quadro geral da doença, procurar ajuda médica para diagnosticar o distúrbio. Em muitos casos, a ajuda de um bom psicoterapeuta já é capaz de curar a doença. Em outros, mais graves, é necessário também o uso de medicamentos”, recomenda.

Uma boa dica é praticar atividades físicas, que liberam endorfina e serotonina. Além de ajudar a melhorar o humor, os hormônios colaboram com a autoestima.