Diário do Grande ABC - Como escolher qual empresa trabalhar?



Data: 10 de junio de 2015   |   Categories: Imprensa



Em 09/06/2015 o Diário do Grande ABC, publicou a materia ''Como escolher qual empresa trabalhar?''. Citando o IPOM- Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente. Confira:

Todos os anos, pesquisas comprovam o aumento da insatisfação das pessoas com a vida profissional. Recentemente, estudo do Ipom (Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente) revelou que, de cada dez profissionais consultados, sete dizem estar insatisfeitos com a carreira ou o emprego e gostariam de trocar de função ou empresa.

Na prática, a produtividade e a satisfação profissional têm forte relação com a adequação do perfil de cada um ao cargo que ocupa e com a sua motivação. Para ser bem-sucedido, você deve priorizar trabalho que dê condições de satisfazer suas motivações não apenas no curto, mas no médio e longo prazos. As empresas oferecem quatro grandes fatores motivacionais: dinheiro, segurança, aprendizado e reconhecimento. Cada indivíduo tem necessidades em diferentes intensidades. Alguns desejam ganhar mais dinheiro, outros preferem trabalho que proporcione segurança, com carreira mais estável. Outros julgam o aprendizado como fator mais importante e há aqueles que veem o reconhecimento como condição premente.

Portanto, é fundamental identificar a fórmula que a companhia realmente oferece. O problema é que a maioria das empresas não deixa isso claro e é você quem terá de analisar a importância de cada motivador que lhe é oferecido. A fórmula para isso tem a ver com a estrutura, os valores e a cultura da organização, e não com o discurso.
Antes de aceitar a proposta de emprego, pesquise o funcionamento da empresa. Há casos de bons profissionais que abandonaram o emprego estável e seguro em virtude de proposta de salário melhor, de promessas de ascensão meteórica ou de treinamento intensivo, mas, meses depois, descobriram que haviam entrado em furada.

Infelizmente, há pessoas sem escrúpulos que costumam recrutar profissionais de primeira linha apenas para aproveitar sua expertise por alguns meses e depois os dispensam sem direito a quase nada do que foi prometido.

Assim sendo, fique atento! Depois da última entrevista de seleção (logo após receber a proposta de trabalho), peça para conversar com algumas pessoas da empresa, sobre como funcionam as coisas por lá. Procure descobrir há quanto tempo trabalham os funcionários mais antigos. Analise o perfil de quem tem dado certo, como é a cultura, quais são os benefícios oferecidos, quem são os clientes e qual é a reputação da instituição no mercado. Empresas sérias não se opõem e muitas até incentivam esse tipo de iniciativa. Munido de todas essas informações, será muito mais fácil entrar em uma companhia que tenha relação com seu perfil e com seus motivadores profissionais.

Eduardo Ferraz é consultor em gestão de pessoas e escritor.

Palavra do leitor

O ajuste e a esperança
Às vésperas do congresso do partido do (des)governo, aquele que não deve ser nominado e ex-presidente tenta convencer os companheiros a mudarem as críticas ao ajuste fiscal para não dar ‘tiro no pé’ – ‘Agora é tempo de parar de falar em ajuste e falar de investimento, emprego e distribuição de renda’, disse Rui Falcão, presidente do partido. É, os ilustres só sabem falar, pois fazer já é outra história, principalmente depois de surrupiarem a esperança do povo, que está amargando inflação e desemprego, coisas que os luminares desconhecem, até porque têm garantidas todas as mordomias que o poder lhes confere.
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Culpados
A presidente da República, Dilma Rousseff, está certíssima. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não pode ser considerado o ‘Judas’ deste ético governo pelas medidas impopulares criadas pelo PT, o mais ético partido do Brasil antes do poder. A verdade é que a presidente deve ser considerada ‘o Judas’ e também grande mentirosa, pois prometeu e não cumpriu. É uma vergonha o Levy ser crucificado
Alberto F. Baruthy
Capital

Torre de Babel
Assisti à final da Liga dos Campeões da Europa e não vi um time espanhol vencendo o título (Barcelona, da Espanha x Juventus, da Itália). O que vi foi um bando de forasteiros estrangeiros, unidos pelos milhões de euros. A disparidade financeira entre as equipes é monstruosa. Os torcedores dos clubes médios e pequenos são masoquistas ou fanáticos ao extremo. Eles jamais vão ter condições de comemorar títulos importantes enquanto os poderes financeiro e político estiverem a serviço dos grandes clubes. O esporte mundial se tornou bilionário negócio, principalmente o futebol. Tenho saudades do tempo em que o amadorismo predominava. Existia sentimento puro de fanatismo,paixão e magia.
Mário Mello
São Bernardo

Cadê Pelé?
Li neste nosso Diário leitor tecendo defesa ao ex-jogador Pelé, e jamais compreendi que alguém o tenha julgado e sim suas atitudes diante aos holofotes e microfones, inclusive internacionais, de falar sem pensar. Cadê Pelé agora, após o estratégico autoimpeachment de seu afeto Blatter? Como homem, Edson Arantes do Nascimento sempre trilhou os caminhos discutíveis de como educar um filho – condenado a 30 e poucos anos por relacionamento com traficantes – ou reconhecer paternidade, legalmente estabelecida pelo teste de DNA (caso Sandra). Não fosse sua condição financeira em pagar advogados de excelência renomada, sua história, e a dos seus filhos e netos, hoje seria outra. Defender permanência de Joseph Blatter para mais uma gestão é no mínimo o máximo do pueril e fugaz! A coisa toda tomou tom tão irônico e desacreditável que até o petista venezuelano Maduro propos Maradona, apaixonado por Che Guevara, ao cargo máximo da Fifa. Daqui a pouco Lula vai indicar Zé Dirceu! 
Cecél Garcia
Santo André

Exercitando-se
Dilma Rousseff está bombando com as pedaladas: exercícios físicos e contábeis. Ela deveria fazer exercícios mentais – mas, pelo jeito, não faz pedaladas mentais – e procurar saber como os contribuintes se sentem com seus altos impostos e baixíssimos serviços. Pagar e não receber dádireito a queixa no Procon? 
Mário A. Dente
Capital

Falta tudo
Creio que uma cidade fica na situação em que se encontra nossa Santo André por três motivos ou por um dos três: falta de capacidade administrativa, ausência de amor pelo município ou inexistência de dinheiro. No nosso caso, acredito que são os três, pois nossos políticos são incompetentes, não têm amor pela cidade, mesmo aqueles que nasceram aqui, e, finalmente, a falta de dinheiro. Esse último é devido à fuga em massa das indústrias, que foram para outros ‘ares’ melhores. Ficamos com prestadoras de serviços, supermercados e shopping centers. Mesmo com toda a falta de dinheiro, nossos administradores poderiam mostrar um pouco de amor pelo município, cortando gastos com os políticos e investindo mais na manutenção dela. Não estou nem falando de coisas novas, só da manutenção do que já existe. Ruas e calçadas esburacadas, cidade suja e daí por diante.
Sebastião Carlos de Oliveira
Santo André 

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