Entenda o papel dos 5 sentidos para estudar para o ENEM 2014
Data: Oct 24, 2014 | Cathegory: Press
Em 23/10/2014 o site Visão Regional publicou a matéria "Ciência ou superstição? Entenda o papel dos 5 sentidos para estudar para o ENEM 2014 " citando a psicoterapeuta holística e hipnóloga Myriam Durante.
Nesta reta final de preparação para o ENEM, é comum que os estudantes apelem para os mais variados meios na tentativa dememorizar mais facilmente a diversidade de conteúdos que serão cobrados nas provas. Uma das alternativas mais procuradas para potencializar o aprendizado é estabelecer uma relação entre os 5 sentidos e a matéria, mas será que isso realmente funciona?
De fato, existem alunos que tem mais facilidade ao usar recursos visuais, auditivos ou táteis para aprender, no entanto, não é apenas essa associação que determina o sucesso do aprendizado. Na opinião da psicoterapeuta Myriam Durante, “os 5 sentidos facilitam e muito, mas não é porque você mascou um chiclete de menta enquanto estava estudando que se você mascar um chiclete de menta na hora da prova você vai lembrar do conteúdo. Isso é uma superstição. Lógico que os cinco sentidos ajudam, mas não é só isso”.
Porém, existe uma explicação para que as pessoas associem mais facilmente aquilo que absorvem através dos sentidos. “Tudo que te dá prazer, você grava. Por isso que as sensações que vêm através dos sentidos são gravadas, porque são agradáveis. Os sentidos todos te remetem às sensações gostosas, então você viaja com eles, mas não que isso vá te fazer estudar”, afirma Myriam.
A psicoterapeuta aponta o relaxamento e o controle da tensão como as melhores formas de potencializar a capacidade de aprendizado dos alunos e ampliar suas chances de relacionar conteúdos antes do ENEM: “A única coisa que te faz estudar é ter foco no estudo. Para ter foco no estudo é preciso eliminar o estresse e a ansiedade. Por isso, relaxar antes de estudar ajuda. O que acontece quando se estuda relaxado? Você grava tudo. Você aprende em uma hora o que aprenderia em uma semana, porque se encontra em um estado próprio para estudar. Tudo vai direto para a memória de longa duração”, finaliza.