Em 19/08/2014, o Boas Práticas Farmacêuticas, publicou a matéria "Ansiedade com provas compromete a saúde dos estudante", referindo-se ao resultado da pesquisa do IPOM - Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente e citando a psicoterapeuta holística e hipnóloga Myriam Durante.
A preocupação com o futuro também é uma grande fonte de ansiedade entre os jovens. Mais da metade dos entrevistados, 53%, se preocupa demais com o que o amanhã e teme não conseguir realizar seus sonhos e ter uma carreira bem sucedida.
O medo de não conseguir bons resultados nos exames tem gerado excesso de ansiedade nos jovens estudantes a ponto de comprometer o seu equilíbrio emocional e físico. O dado foi revelado na pesquisa realizada pelo IPOM – Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente – em parceria com o Instituto Sou +Jovem, com o objetivo de investigar as causas e os impactos da ansiedade na saúde dos estudantes.
Do total de 1.300 jovens, entre 16 e 25 anos, que participaram da pesquisa entre os meses de junho e julho deste ano, 68% apresenta sintomas de nervosismo fora do controle às vésperas das provas. Desse percentual, 61% relatam frio na barriga e dores no estômago por causa dos exames. Já 64% apresentam problemas para dormir nas noites que antecedem as provas, tendo insônia ou acordando e dormindo várias vezes ao longo da noite.
Como resultado, acordam fadigados e com baixa energia. Entre os entrevistados, 67% têm dificuldade em se concentrar e memorizar matérias e conteúdos, e 54% revelam que por mais que se dediquem aos estudos, não têm o rendimento que gostariam. Já 58% afirmam que costumam sentir dores de cabeça e 35,53% percebem que há um aumento no consumo de álcool e cigarro nos meses dos exames.
A preocupação com o futuro também é uma grande fonte de ansiedade entre os jovens. Mais da metade dos entrevistados, 53%, se preocupa demais com o que o amanhã e teme não conseguir realizar seus sonhos e ter uma carreira bem sucedida.
Segundo Myriam Durante, psicoterapeuta e presidente do IPOM, essa falta de controle emocional generalizada é a responsável por esses transtornos físicos que os jovens vêm sentindo. “Quando a fisiologia do indivíduo é modificada pelo estresse e pela ansiedade, os processos inconscientes do corpo, como temperatura, frequência de pulso, respiração e pressão sanguínea também se alteram. O cérebro, assim como os demais órgãos, passa a não trabalhar com todo seu potencial, fazendo com que a pessoa tenha mais dificuldade para memorizar novas informações ou lembrar conteúdos que já assimilou. A longo prazo, pode comprometer não apenas a saúde mental como também a física”, explica.