Rádio Transamérica – Vida Moderna, Solidão e Doenças da Alma



Data: 20 de diciembre de 2012   |   Categories: Imprensa



Em 20/12/2012, a Myriam Durante participou do Programa 2 em 1, da Rádio Transamérica, falando sobre o tema “A Vida Moderna Potencializa a Solidão e as Doenças da Alma?”

Leia o Resumo do Programa:

Solidão que nada!
Myriam Durante afirma que pessoas que gostam da própria companhia não se sentem sozinhas.
No dia 20 de dezembro, o 2 em 1 recebeu a psicoterapeuta e hipnóloga Myriam Durante para sobre solidão.
Apesar da facilidade de comunicação que a tecnologia trouxe para nossas vidas – as redes sociais te ajudam a manter contato com amigos que não vê há anos ou que moram muito longe -, muita gente reclama que nunca se sentiu tão solitária.
Agora no final do ano, pessoas também reclamam que não se sentem bem nas festas de Natal e a Myriam afirmou que essa melancolia acontece porque, no geral, elas perderam alguém importante e as festas, que deveriam ser alegres, já não são mais as mesmas. “Isso dá tristeza em algumas pessoas, elas estão se voltando mais a esse lado emotivo e ficando mais sozinhos, mas nem todo mundo consegue ficar sozinho bem.”
Muita gente hoje mora sozinha e, apesar de dizerem o quanto gostam dessa liberdade de não ter que responder a ninguém, não se sentem à vontade com a situação. “Tem pessoas que chegam em casa e precisam ligar o rádio ou a TV pois precisam de uma voz junto com ela”, explicou Myriam. “Quando você está sozinha, tem que se escutar um pouquinho e elas não aguentam isso. Eu gosto da minha companhia, mas a maioria não se gosta, pois ficar sozinha significa se escutar, entender um pouco suas ideias, ela prefere não escutar e nem saber o que está escutando, então se distrai com outras coisas.”
O ouvinte Fernando não se importa em ficar sozinho e, inclusive, sente essa necessidade. “Preciso tirar um tempo só pra mim durante o dia, ficar sozinho mesmo.” A psicoterapeuta afirmou que é normal. “Temos muita poluição visual e sonora, então chega uma hora em que tudo isso cansa e você quer o seu cantinho”, disse. “O que complica é quando você quer ficar sozinho o tempo todo, fica melancólico, triste, tudo depende do que te levou a ficar sozinho.”
Myriam lembrou que, antigamente, as famílias sempre jantavam juntas, mesmo que assistindo à televisão, o que raramente acontece hoje em dia. “Cada um chega num horário e tem suas prioridades”, disse. “Não há um interesse em comum, então cada um tem sua TV no quarto e assiste sozinho, isso está distanciando cada vez mais e a família está se quebrando.”
Ela não acha errado ter um perfil no Facebook ou um smartphone de última geração, porém é preciso entender que essa tecnologia toda veio para ajudar não para se tornar essencial. “Se quebrar o celular, tem gente que pira, se chega em casa e não tem força, sai porque não sabe o que fazer em casa. As pessoas estão muito ligadas em tudo o que é eletrônico, não é errado, mas tem que colocar limites, senão fica difícil.”
Clique Aqui e confira na íntegra a entrevista com a Myriam Durante.